terça-feira, 27 de março de 2012




Olha só eu aqui de novo... Estarei aqui fazendo as resenhas de uma das minhas adoráveis series a Irmandade da Adaga Negra – IAN, um mundo de vampiros, uma história diferente de todas as outras, teremos de tudo, violência, ação, romance, política, divindade... De tudo mesmo! Eu serei sincera tenho sérios problemas com as historias de vampiros, são raras as que eu gosto, e IAN, foi à única da atualidade, a única mesmo, da qual eu gosto, tenho problemas com distorções feitas, continuo achando que vampiros devem ter seu lado mau, tudo bem, pode ter seu lado fofo e romântico por que não? Mas não vamos esquecer que vampiros são maus, fortes e NÃO PODEM BRILHAR NO SOL! Os vampiros da IAN, não são seres mortos, essa é a grande diferença, eles são seres criados por uma divindade, o que eu particularmente achei muito interessante, porque conforme você lê, verifica que essa figura divina representada pela Virgem Escriba, é quase tão humana em seus sentimentos, que ela mais age como uma mãe, bom de fato ela é a “mãe dos vampiros”, descobrimos que existe uma grande família digamos assim, que são todos submetidos ao Pai maior, no caso o Pai da Virgem Escriba.

            Então ela, a Virgem tem problemas com seu irmão ressentido por que não poderia criar filhos e eis que surge a guerra dos vampiros com a sociedade redutora liderados pelo Ômega, que é o bicho mau e asqueroso! Eu particularmente acho muito interessante essa parte, para mim fica claro a “eterna luta do bem contra o mau”, como “Miguel x Lúcifer”, sabe, o que mais me irrita em um historia é a centralização de uma coisa, certo gosto de romances que são focados apenas no casal principal, mas isso é apenas para um livro só, não para uma saga, acredito que para “a saga” ser boa, deve focar em muitas coisas, ter um enredo completo e mais complexo, que envolva muitos fatores assim você consegue prender o leitor. Acho que me fiz compreender, pelo menos espero!

            De qualquer forma IAN tem muitos fatores e muitos temas além do casal principal de cada livro, seus personagens não são de todo felizes, a realidade esta presente, entre o casal eles brigam, se xingam, mas estão juntos por que se amam com os seus defeitos bem claros, há sempre mudanças que fazem dos livros muito parecidos com a realidade o que torna muito fácil de ser sugado para dentro da história. Sobre a luta, as coisas não são belas, nem tudo são rosas, a cenas realmente violentas e a partir do 6° livro, você tem a guerra mais apertada, mais sangrenta gerando mais emoção, então vem o ponto chave, o da libertação das regras, onde esta sociedade vampiresca passará a se organizar, se reestruturar para de fato crescerem, se mantendo fortes contra os redutores e pacificamente escondidos dos Homo sapiens.

            Bom eu sei que há inúmeras resenhas muito melhores do que as que postarei, mas como eu sou uma daquelas fãs realmente fanáticas adeptas a horas de muita babação com direito a incontáveis releituras, postarei mesmo assim... em fim vou assumir sim meu lado critico, não tão critico assim, quanto a esta serie extraordinária... mas fiquem a vontade para me detestarem por algo que eu poste...          

            Era isso... eu quis primeiro falar de modo geral, desta série, para começar falando dos irmãos um por um individualmente, sei que demorei para me colocar a escrever meu parecer para uma saga que adoro muito, mas é que só agora tive coragem. Então até a próxima com o primeiro irmão, o rei Wrath... E antes que eu me prolongue muito... até mais.

quinta-feira, 15 de março de 2012



Pessoal... estou iniciando a postagem de alguns comentários - eu diria big textos com minha opinião revoltada e muitas vezes sem noção - das obras que mais gostei... tenham paciencia comigo e perdoem meus erros horríveis de português... a pessoa adora escrever o que vem a cabeça e quando isso ocorre o português vira as avessas... mas comentem... mandem ao menos um " Oh! isso é ridiculo!" certo um comentário desses destruira minha auto estima... mas eu aguento...

abraços...


TRILOGIA DO CORAÇÃO - NORA ROBERTS

Depois de algum tempo... estou aqui.. ai que coisa mais idiota, vamos lá, hoje terminei de ler a trilogia do coração, de nossa querida autora, devo confessar, estou mais apaixonada ainda pela Irlanda e sua pequena aldeia de Ardmore, magia e amor, em um cenário dos sonhos, daqueles em que você não quer mais sair, e juro que se eu puder um dia eu irei conhecer este pedaço de terra.

Mas voltando a historia em si, o ponto chave aqui é a magia do amor, também marcada por uma escolha e esta escolha pode influenciar não apenas uma vida mas todas as outras e ainda ser a chave para transpor o encantamento, começamos pelo querido fantasminha camarada, lady Gwen e o príncipe das fadas Carrick, o amor deles foi tão puro mas que sucumbiu ao orgulho e o dever, ela seguiu o que a razão lhe disse e foi cega para não ver o que verdadeiramente ele lhe entregava, e ele foi orgulhoso e prepotente demais para em vez de oferecer o seu coração e o seu amor, ou melhor, em vez de oferecer palavras românticas, apenas ofereceu o mundo e as joias.

A meu ver ela foi uma completa idiota, o homem lhe oferecia tudo o que era e o que tinha e ela só se dedicou a querer palavras, não percebeu que o coração dele estava em tudo aquilo, foi teimosa e por isso sofreu ao escolher a razão, depois de o rejeitar três vezes, escolheu ao dever que tinha que cumprir, tudo bem que ela foi feliz com seus filhos e marido, mas nunca foi de verdade, e amargurada passou a vagar como um fantasma.

E ele a meu ver, foi um completo asno, a mulher só queria que ele dissesse algumas palavras de amor, claro que eu ainda continuo achando ela mais asna do que ele, por que ele ofereceu o seu mundo e ela o recusou, quer prova maior de amor do que isso? Mas não a imbecil queria apenas palavras, palavras que ele orgulhoso demais, preocupado demais para manter a pompa de EU SOU O GRANDE não as ofereceu.

Recentemente eu pude perceber o poder das palavras, e de fato, revendo a questão pode se notar o quanto as palavras são importantes, o quanto elas te abalam, provar só não é o suficiente, e talvez uma forma de provar é dizendo sem problemas.


Mas vamos a historia de fato, no livro Diamantes do sol, tudo começa com Jude Frânces, uma boa menina sucumbindo a paranoia e a crise dos seus quase 30 anos, uma professora psicologa estressada com a vida, que decide num ato impensado mandar tudo as favas e fugir para a sua terra de origem, a Irlanda, cansada de todos, da profissão desgastante e sem dom, cansada de estar sozinha e ainda guardando as feridas do casamento falido, eis que ela se depara com o Aidan Gallagher o charmoso irlandês dono do pub da família.

A Jude, então passa a se descobrir no meio de tantos contos e histórias é ela que conta e passa a escrever a lenda de lady Gwen e o príncipe das fadas, e quando ela se da por conta esta tão envolvida na historia que passa a fazer parte dela, o primeiro passo, o primeiro elo a ser rompido. Mas a psicologa nela realmente reluta contra os sonhos e os mistérios dessa terra,e entre um acerto e outro e duas rejeição culminando em um quase fim trágico para nossa lenda, o que realmente nos causa muita revolta e vontade de pegar a cabeça da mulher e jogar contra uma parede de concreto, o mulher teimosa! Eis que ela aceita o pedido de Aidan.

O amor aqui e a teimosia são muito rivais, ela reluta em enxergar o que de fato esta em seu coração, talvez pelo fato dela não conseguir ver se como de fato é, saber quem é, é difícil e complicado, Jude resolvendo conhecer as lendas e transferi las para a escrita acabou tendo muitas crises existenciais, lutar contra o enraizado método sistemático que aprendeu na faculdade ou seguir a voz de seu coração e dar voz a seu dom, e foi o que ela fez buscando seguir a magia e o amor.

A história não gira só em torno dela, claro, outras cenas introduzem todo o contexto neste livro, mas também o ambiente do pub, e seus três irmãos a comandar, além do divertido momento com alguns personagens do povoado.

Mas foi o segundo livro, Lágrimas da lua, que me conquistou, amei o romance da durona e trabalhadora Brenna com o sonhador e fora do ar Shawn, são amigos desde que se conhecem por gente, e sente mais do que isso, desde que se conhecem por gente, o problema maior é que nunca ultrapassaram a barreira da amizade, ate que a Brenna resolve mudar as coisas, cena que me rendeu muito divertimento.

- Eu estou pronta para mudar, para avançar. - Os olhos contraíram-se enquanto o estudava. - E não me importo de assumir o comando, se é assim que tem de ser.
- E desta vez pretendes assumir o comando de quê?
- De ti. - Ela recostou-se, ignorando o sorriso de Shawn, enquanto tomava um gole do chá. - Acho que devemos fazer sexo.
Shawn engasgou-se. Derramou o chá quente na mão e no jornal, num violento ataque de tosse. Ela soltou um grunhido contrariado. Pôs no chão o irritado Bub, para se levantar e bater com firmeza nas costas de Shawn.
- Não pode ser uma perspectiva assim tão terrível.

- Jesus! - Foi o máximo que ele conseguiu balbuciar. - Doce Jesus Cristo! - Quando Brenna se voltou a sentar, ele continuou a fitá-la com os olhos esbugalhados, ainda lacrimejando. No final, respirou fundo e soltou o ar devagar. - Como podes dizer uma coisa dessas?
- É simples e objetiva. - Determinada a controlar os nervos e a impetuosidade, Brenna estendeu o braço por cima do encosto da cadeira.
- A verdade é que sinto algum desejo por ti. Um anseio profundo. E há já algum tempo. - Desta vez ele ficou boquiaberto. O choque no seu rosto fez com que a fúria de Brenna se aproximasse da superfície. - Em que estás a pensar? Que só os homens se podem coçar quando sentem uma comichão?
Claro que Shawn não pensava assim. Mas também não achava que uma mulher pudesse entrar assim na cozinha de um homem e fazer um anúncio desse tipo.
- O que pensaria a tua mãe se te ouvisse a falares assim? Brenna inclinou a cabeça.
- Ela não está aqui, pois não?



Depois disso foi um desenrolar maravilhoso, um jogando com o outro, seduzindo, com alguns percalços que me irritaram mas gostei como ela os resolveu sem causar maiores irritações para no fim, terminar tudo bem rendendo outro bom momento.

- O orgulho é importante para um homem - comentou Carrick, sentado numa pedra.
Shawn mal olhou para ele.
- Estou a meio de uma crise pessoal. Prefiro ficar sozinho, se não te importares.
- Ela deu um valente golpe no teu orgulho, e não te culpo pela atitude que assumiste. Uma mulher deve saber qual o seu lugar... e, se não sabe, precisa que lhe seja mostrado, sem qualquer sombra de dúvida.
- Não é uma questão de lugar, seu burro arrogante.
- Não descarregues em mim, rapaz - protestou Carrick, jovial.
- Estou contigo, neste caso. Ela exagerou, com toda a certeza. Em que estava essa mulher a pensar, ao pegar numa coisa que te pertencia para mostrar a um estranho? E não importa que lhe tenhas dado. Foi apenas uma espécie de presente, pode-se dizer assim. Apenas um detalhe técnico.
- É verdade.
- Eu sei. E ainda por cima, como se já não fosse desfaçatez suficiente, o que faz ela? Providencia para que tenhas a noite de folga...
- Foi ela quem tratou disso? - Por falta de alguma coisa mais satisfatória, Shawn atirou outra pedra para o penhasco. - Eu sabia que não estava louco!
- A brincar com a tua mente... foi isso que ela fez. - Carrick sacudiu a mão. Lançou a pequena estrela na ponta dos dedos para o mar, produzindo uma luz prateada na sua esteira. - A preparar o jantar, a deixar tudo bonito para ti, até ela própria. Jamais conheci uma mulher mais insidiosa. Fizeste bem em livrar-te dela. Talvez devesses olhar de novo para a irmã, no final de contas. Ela é jovem, mais flexível, não concordas?
- Oh, cala essa boca!
Shawn levantou-se e afastou-se, ficando sério ao ouvir a gargalhada divertida de Carrick.

O romance destes dois é simples, sem muitos desvios, mas é algo gostoso de se ler, divertido e charmoso, vale a pena, me encantou mais este por isso, algo simples bem ao estilo natural.

E finalizando a trilogia em Coração do mar, temos o romance da ambiciosa Darcy e do sistemático Trevor Magee, eu ainda não tenho opinião formada, também o seu desenrolar é simples, onde há uma pitada de vaidade e orgulho interferindo, mas o romance sempre consegue vencer. Eu só teria gostado mais se a autora tivesse dado mais enfase ao encontro do nosso fantasminha com o seu príncipe, depois de tanta espera e angustia, eles não tiveram um momento lindo no final, ficaram juntos claro, mas nada descritivo. Essa história em si talvez não tenha me cativado tanto, não porque seja sem graça, longe disso, mas por motivos que minha razão desconhece não consegui gosta dos protagonistas... ela é futil e me inerva muitas vezes com a mania de grandeza dela, tudo bem, tenho que dar o merito para ela por ser determinada, muito decidida no que quer, mas o materialismo da criatura me deixa fula da vida... detesto pessoas assim... e ele é um completo homem sem tato e sem inteligencia emocional alguma....
Ok! adimito o momento "dane se tudo" no final, salvou a pátria, mas eu ainda não consegui simpatizar com ela como consegui com as outras mulheres anteriores.... Mas o livro é bom... A trilogia é fascinante e recomendo, vale a pena ter...

É isso ai pessoal, outro mega texto...

TRILOGIA DA MAGIA - NORA ROBERTS


Certo, essa não é exatamente uma parte de um diário, gostaria de falar sobre literatura, e sobre a minha mais nova adoração no mundo literário, não sou muito de fazer resenhas e esta é minha primeira, eu gosto mais de falar e discutir sobre um livro, e agora estou tentando colocar no papel, então vamos lá.

Alguns dias atras estive na biblioteca publica estava esperando minha e eis que me deparo com o nome de uma escritora moderna, Nora Roberts, a principio eu já a conhecia, melhor, ouvi falar de seus livros em blogs de leituras, mas nunca tinha me proposto a ler mais de perto, e eis que depois de chegar em casa fui a procura, comecei pela Trilogia da Magia, com o primeiro livro Dançando com Ar, onde conta a historia de Nell Channing e introduz a história da ilha de três Irmãs, Ar, Terra e Fogo. Começa com as nossas três bruxinhas queridas fugindo da matança em Salen, formando a nossa adorável ilha, então eis que tudo muda e cada uma das irmãs de forma ou outra acaba por formar uma teia de escolhas que acabam por amaldiçoa-las, e só quando suas descendentes se unirem novamente poderão quebrar essa maldição, é claro que se não conseguirem, a ilha e todos seus habitantes voltara para o fundo do mar, um pequeno detalhe.

Então comecemos por Nell, adorável cozinheira que foge das garras de um tirano, psicopata, procurando reconstruir, conhecer a si mesma, e buscar no poder a coragem para enfrentar seus medos e lutar por seu amor, um mulher de personalidade doce e gentil, que encontra nos braços do xerife Zack Todd um amor capaz de a fortalecer e encontrar seu destino. Claro que o vilão da história Evan R vai incomodar muito, ao ponto de você realmente o querer matar com muita dor e lentamente, um filho da mãe que gosta de bater em mulheres, e sem dúvidas psicopata. Mas claro que nossa aprendiz de feiticeira, descendente da irmã Ar, consegue se libertar e fazer sua escolha, e aqui temos um ponto chave da história, a escolha, uma simples escolha pode mudar o rumo de muitos destinos.

Então quebrado o primeiro elo da maldição, vamos para o segundo,a delegada Ripley Tood durona que só ela, por motivos esclarecidos mais tarde, soubemos que ela descendente da irma Terra, renega seus poderes, renega sua descendência e nos deparamos com o segundo elo da maldição, outro ponto chave, o passado influencia o presente, a história das três irmãs que fundaram a ilha, esta ligada diretamente a história dessas três mulheres, que formaram um novo circulo. Ripley diferente de Nell, é explosiva e tem um gênio muito forte, temperamental, ela passa por uma profunda crise emocional, ela deve proteger o irmão e a cunhada Nell, agora grávida, da influência do mau, que utiliza ainda nosso vilão do primeiro livro, pois é, olha o Evan aqui de novo incomodando e causando mais uma onda de antipatia, acontece que agora, o mau apenas o esta usando, ele é só uma alma atormentada que busca vingança, o mau agora é outro e utiliza um pobre repórter como intermediário para fazer a sua tentação a nossa bruxa explosiva.

Mas a escolha dela tem um preço, e quem pagaria por isso seria seu amor MacAllister Booke, um estudioso de esquisitices, como Ripley o define, acontece que o romance dos dois surge de forma natural, adoro uma cena...

Queria conversar com você — começou ela. — Sei que nós já estamos circulando juntos há algum tempo, e já aproveitamos muito.
Circulando juntos?
- Sim. Há um tipo de energia que rola entre nós dois, e que é muito boa, especialmente debaixo dos lençóis. — Sentou-se, esticando as pernas e tentando parecer casual, cruzando os pés logo a seguir na altura dos tornozelos. — O fato, porém, Mac, é que isso tudo está começando a ficar muito intenso para mim. Puxa, a noite passada, então, foi o máximo. Só que eu vou ter que tirar o time de campo.


                        A boca de Mac grudou como um ferro em brasa, cobrindo a dela. Seus lábios estavam quentes, zangados, e sugavam tudo.
Por que você está mentindo para mim? — perguntou ele, afinal. Ela ficou sem ar e sentiu os pensamentos se espalharem em todas as direções, como formigas em uma tarde de verão.
Tire as mãos de mim!
Por que está mentindo? — repetiu ele, imprensando-a contra a porta da geladeira.
Distante?, pensou ela, desnorteada. Ela realmente achou que ele estava distante?
De onde é que veio todo esse papo idiota? — Ele a sacudiu com movimentos rápidos. — Por que é que você está tentando me machucar dessa maneira?
E realmente machucou. Mac sentia uma dor profunda e latejante na boca do estômago, e um lento e massacrante movimento no coração, como se estivesse sendo torcido após uma lavagem.
Não estou tentando machucar você, Mac, mas não vou hesitar em fazer isso, se continuar forçando a barra. Não quero mais você.
Você está mentindo. Dormiu a noite toda agarrada comigo.
Não posso ser responsabilizada pelo que faço enquanto estou dormindo.
Você procurou por mim, no escuro; você me queria. — Sua voz era rígida. Uma parte dele sentiu que aquela era uma luta para salvar sua própria vida. — Você se deu para mim, completamente.
Ora, sexo é apenas...
Não estou falando de sexo. — Ele se lembrava de como tinha sido. Para ambos. As mãos dele diminuíram a força sobre ela, e sua raiva começou a se transformar em irritação. — Você acha que pode me enrolar, fazer com que eu me afaste de você e vá embora da ilha para sempre? Quero saber por quê!
Porque eu não quero você aqui por perto! — Ela o empurrou, com a voz começando a falhar.
E por quê?
Porque, seu tapado, estou completamente apaixonada por você.

Essa parte do livro acho uma das mais fofas, ela tenta o proteger, e é tentando o proteger e proteger todos os que ama que ela acaba por aceitar quem é, essa foi uma de suas escolhas, o amor esta tão profundamente entrelaçado e enraizado em seu coração que ela fará de tudo para defende-lo, mas a sua escolha final dependerá mais de como ela vai dominar sua força do que do amor, ela precisa encontrar o seu equilíbrio e a verdadeira justiça, para o segundo elo ser quebrado.

Então no ultimo livro conhecemos Mia Devilin, muito controlada diga se de passagem, Mia e Ripley tem uma relação complicada elas eram amigas e um dia puf uma vai para cada lado, e só a magia para uni-las de novo, mas isso é só uma parte do todo. A volta de Sam Logan é o fator desencadeante do livro, eles haviam sido namorados e muitas feridas foram deixadas para trás, feridas que Sam quer curar, sendo ele também um bruxo, ele é Água, e Mia é fogo, misture os dois e veja o que pode dar. Um novo circulo é formado, em vez de 3 agora é 4, mais fortes, mais unidos, o problema maior é que o mau agora também esta modificado, talvez mais fraco, mas também mais astuto, aparece em forma de um lobo negro de olhos vermelhos, o que é capaz de dar arrepios.

Mia deve escolher a vida, mas as vezes ela realmente da nos nervos, com a teimosia dela, o mulher teimosa, muito ponderada e dona de um controle sobre si invejável, muito madura mas consegue ser uma criança mimada quando quer principalmente em relação a Sam. A mulher não é capaz de enxerga um palmo a frente do nariz, mas no fim a escolha deve ser feita e prendam a respiração... quando você pensa que a mulher vai fazer a pior burrada de sua vida, eis que ela surpreende e aceita tudo como deve ser. E então final feliz a todos.

Quando você lê essa maravilhosa trilogia, você não consegue parar enquanto não desvendar todos os mistérios e mesmo depois de já a ter lido toda, você ainda quer voltar e reler, para perpetuar os mínimos detalhes, é uma leitura emocionante e gostosa, você consegue imaginar a vida na ilha de forma tão clara que da vontade de se transportar para esse mundo e ali ficar. A história tem um ritmo e uma magia encantadora, que eu particularmente fiquei seduzida, Nora consegue nos prender em todos os momentos e faz você querer mais, estes são livros que valem a pena se ter para quando puder ler e reler.

É isso ai... minha primeira "resenha"... bem acho que não se pode chama um texto desse tipo de resenha, mas quero compartilhar minha paixão por livros ... e esta aí meu parecer sobre essa maravilhosa obra... abraços


e por favor não deixem de comentar!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cantiga


Velhos hábitos nunca morrem e posso ver os seus em seu rosto e no amor que não deixo para trás, no seu calor que não me abandona...

A distancia que nos separa e nesse velho habito de achar que não estará comigo quando o dia amanhecer, depois que abro meus olhos e vejo que não passou de um sonho...

Mesmo que toque nossa musica, eu ainda estou aqui perdida sem o seu abraço, e mesmo que eu o possa ver nunca será o suficiente, não será nunca o suficiente para tornar essa longa espera menos dolorosa.

O amor não se faz pela paixão, pelas juras acaloradas... Mas transforma nossos dias em séculos e um ano é quase um milênio sem viver, sem poder viver ao teu lado...

Transformo meus dias a te esperar, transformo minha vida a te esperar, transformo meu ser para ser para ti o que espera, e essa sempre será a nossa luta – Espera...

Espera meu bem, eu estarei chegando um dia ou outro... Espere que meu coração ira te encontrar dia após dia, ano após ano...

O amor que construímos nos atou um laço forte, e agora não podemos fugir, não podemos deixar de lutar contra tudo que nos separa.

Vamos juntos construir nossa fortaleza, vamos juntos estar aqui e agora, longe ou perto...

Tudo o que podemos fazer é sentir nossos corações baterem juntos, quando em fim nossos braços se encontrarem.

Velhos hábitos vão mudar para uma vida construir, erguer aos céus o que nosso amor fez, o que nos fez fortes e superar, um apoiando o outro quando as dores da saudade se cravavam em nossa carne...

Transformo meus dias a te esperar, transformo minha vida a te esperar, transformo meu ser para ser para ti o que espera, e essa sempre será a nossa luta – Espera...

Espera meu bem, eu estarei chegando um dia ou outro... Espere que meu coração ira te encontrar dia após dia, ano após ano...

Nessa longa noite fria em que estou aqui e você esta ai eu ainda posso sentir o seu coração junto ao meu, e ainda posso senti-lo ao me abraçar enquanto sonho que esta do meu lado, enquanto sonho com o dia que poderemos nos abraçar na noite fria.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

começando pelo amor...


"Amor é quando você tem todos os motivos para desistir de alguém, e não desiste." w.s.


"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." w.s.

" Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente." w.s.

domingo, 13 de novembro de 2011

O que é riqueza?

O que é riqueza?

Olha eu aqui... pois é... incansável... hoje eu venho com a pergunta acima, o que é riqueza? Conversando com alguém que me disse que eu seria uma pobre feliz... (risos hahhaa) bom eu me pergunto o que significa ser rico ou ser pobre? Me pergunto mais, o que vale o dinheiro?

Penso que para que eu irei me escravizar trabalhando para ganhar um aumento ou até mesmo jogar tudo o que tenho em algo mirabolante, para apenas ter um carro conversivel e sair passeando pelo centro da cidade mostrando que eu sou o melhor... penso em onde esta o fundamento disso? O que leva alguém passar sua vida percorrendo a compulsão em enriquecer, querendo sempre mais e mais, sem se importantar com outras coisas?
Eu só estou perguntando hoje, porque não entendo, como alguém pode querer usar seu tempo apenas para ganhar materiais que se perdem ao longo dos anos, qual a lógica disso?
Eu, para mim, meu pensamento... vejo mais riqueza na sabedoria, penso em ter dinheiro sim, por que não? Dinheiro traz casa, um carro, roupas, jantares em barzinhos no fim do mês, uma viajem, mas tudo dentro do seu limite, não nego que é bom, e também não seremos hipócritas de dizer: não busque o dinheiro, seremos hippes! (hahahha).
O que quero dizer é que por que não vivemos apenas com o necessário, por que buscar e buscar sempre algo material em vez de buscar por algo que o satisfaça... um exemplo, eu busco conhecimento, jamais saberei tudo, mas buscarei sabedoria, desvendar os porques, isso parece papo de filosofia, bom eu gosto de filosofia, mas para mim isso é algo maravilhoso, quero e buscarei dinheiro e riqueza material mas o necessário para que me ajude a comprar o livro que adorei, no final do mês, ou que juntando eu possa fazer aquela viajem para a Grécia (apesar de estar falida!) tem um legado cultural incrivel, berço de grandes pensadores...

Não penso em mudar o mundo, o mundo não tem como mudar, terra será sempre terra, bem como a água será sempre água, e quanto as pessoas, estas mudam por si só, é algo inconstante que não pode ser mudado... eu posso apenas segui meus ideias e procurar ser menos hipócrita comigo mesma, mentir menos para mim mesma, claro que não vamos sair por ai dançando pelados pelas ruas... regras foram feitas e devemos segui-las... se o mundo capitalista hoje exige que tenhamos um computador, uma casa e que paguemos impostos por ela, devemos trabalhar e ganhar dinheiro, o que apenas digo e repito é que não devemos nos tornar escravos desse capitalismo e sermos compulsivos por algo transitório.

domingo, 30 de outubro de 2011

FELIZ DIA DAS BRUXAS..





Documentario...


Olá pessoal... (essa entrada foi estranha, porque nem sei se estão gostando do blog...) mas vamos lá...

Esses dias eu estava buscando alguns vídeos para ver, no site youtube e eis que encontro um ótimo documentário sobre o planeta terra. EARTH: THE POWER OF THE PLANET, como o nome já diz, está em inglês, mas para quem quer há legendado... Bom o documentário é dividido em cinco episódios, o 1° é vulcões, 2° atmosfera, 3° gelo, 4° oceanos e 5 ° terra rara... confesso olhei só o 5° sabe como é... tenho manias estranhas do tipo de começa de trás pra frente... coisas do tipo...

mas resolvi comenta este documentario por que de fato me chamou bastante a atenção, no final do 5° episódio o documentarista disse algo do tipo...

" A Terra é uma sobrevivênte, não importa o que faremos com ela, queimar todas as florestas ou esgotar a atmosfera, a Terra levara mais alguns milhares de ano para se recompor com talvez uma biodiversidade até mais fascinante que a de hoje."

Então ele fecha com uma frase muito marcante:

" Não é com a sobrevivência da terra que devemos nos preocupar e sim com a nossa."

Eu realmente fiquei pensando nesta frase. Cheguei a conclusão que... não somos tão inteligentes assim... e vou dizer o motivo.
Essa semana ouvi uma reportagem que aqui no Brasil querem desmatar uns ectáres de mata na Bahia, para construir sei la o que.... fiquei tão  revoltada que nem percebi o que iriam construir... só me chamou a atenção que eles queriam destruir 400 tipos de especies diferentes de vegetação em prol do desenvolvimento e o que mais me choucou foi que o ibama ainda não se posicionou sobre o assunto...

Querem proteger o meio ambiente... e ao mesmo tempo querem o destruir! Eu não entendo isso. O que me parece é que não acordamos de fato para o que esta acontecendo. Ora tudo bem que queiram desenvolver determinada região... e sou a favor, mas a custo de uma de nossas matas? Tudo bem é so uma parte dela... coisa desnecessaria...

Bom depois de pensar em tudo isso... entendem porque acredito que não somos tão inteligentes assim?
Estamos matando tudo que nos mantem vivos, estamos deixando nossa ambição tomar conta nos achando os donos do mundo, agimos de forma livre e temos a capacidade de dizer que estamos sendo justos e agindo conforme a lei. Bom que lei é esta? Que em vez de proteger nosso maior patrimônio nos auxilia a destrui-lo...
E ainda mais estamos sendo hipócritas ao pedir proteção ao meio ambiente mas ao mesmo tempo não queremos nem saber se algo que nos faça ganhar mais dinheiro destruir uma parte da mata. À o que é um pedacinho de mata?

Reflita sobre isso... você pode acha que não tenho razão, mas ao menos pense sobre quais são suas convicções, elas estariam certas?

quinta-feira, 27 de outubro de 2011